
Concerto 1755
Do terramoto à harmonia
A primeira formação portuguesa dedicada ao repertório clássico
com instrumentos históricos
Concerto 1755 é uma orquestra portuguesa especializada na interpretação historicamente informada da música dos séculos XVIII e início do XIX. Os seus músicos utilizam instrumentos de época e recriam as práticas interpretativas do seu tempo, oferecendo ao público uma experiência sonora autêntica, intensa e expressiva.
Formada por músicos portugueses e residentes em Portugal, todos com formação internacional e carreiras reconhecidas, a orquestra distingue-se pelo seu modelo democrático e colaborativo, inspirado nas práticas históricas de conjunto. Trabalhando sem maestro, cada intérprete participa diretamente nas decisões artísticas, o que permite um diálogo mais profundo com a partitura e a criação coletiva de um discurso musical vivo, rigoroso e vibrante.
O nome Concerto 1755 evoca o Terramoto de Lisboa — símbolo de rutura, reinvenção e renascimento cultural. Guiado por este mesmo espírito, o ensemble dedica-se a recuperar e valorizar o repertório português do período de transição entre o Barroco e o Clássico, colocando-o em diálogo com as correntes europeias da época. O seu repertório inclui obras de Francisco António de Almeida, João de Sousa Carvalho e Marcos Portugal, bem como de compositores internacionais cuja influência moldou a música portuguesa ao longo do século XVIII.
A orquestra colabora regularmente com outras formações e coros, nomeadamente com o Coro Nova Era, dirigido por João Barros, com quem tem apresentado obras de J. S. Bach, C. W. Gluck e outros compositores centrais do período. Em 2024, realizou a sua primeira digressão em Espanha, com quatro concertos dedicados à Missa em Si menor de J. S. Bach, em colaboração com o Coro da Universidade da Extremadura, sob direção do maestro Francisco Rodilla, nas comemorações dos 50 anos da Universidade.
Concerto 1755 desenvolve igualmente projetos multidisciplinares e temáticos, como os dedicados aos 500 anos de Camões, que cruzam música, literatura, história e artes performativas, trazendo novas leituras e novas formas de contacto com o passado.
Em 2025, a orquestra estabelece um protocolo de colaboração com a Associação de Empregados do Comércio de Lisboa, no âmbito do qual desenvolve a sua agenda de ensaios, preparação artística, concertos, atividades pedagógicas e ações de divulgação cultural, reforçando a sua missão de aproximar a música histórica da sociedade contemporânea.
Fiel ao seu ADN artístico, Concerto 1755 vê a música antiga como uma experiência dinâmica, relevante e profundamente humana — onde a tradição se encontra com a investigação, e o passado ganha nova vida nos ouvidos do presente.




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Músicos colaboradores
Violinos: Nuno Mendes, Denys Stetsenko, Lígia Vareira, Norberto Fernandes, Sara Llano, Sara Nunes, Alvaro Pinto, Luis Corral, António Ramos, Clara Dias, Maruxa Garcia, Inês Trindade, César Nogueira
Violas: Pero Pereira, Zofia Pajak, Miguel Ángel Hermosell, Lúcio Studer
Violoncelos: Pedro Massarrão, Jorge Corchos, Hugo Paiva,
Contrabaixo: Elias Martinez, Carlos Costa
Cravo / Órgão: Carmen Leoni, André Ferreira, José Carlos Araújo, Rosa Salomé,
Alaúde / Tiorba: Inês Trindade, Mariana Santos,
Flauta: Marta Gonçalves, Mafalda Ramos
Oboé: José Carvalho, Andreia Carvalho, André Ferreira
Trompete: Steve Mason, Óscar Carmo, João Moreira
Trompa: Rodrigo Carreira
Tímpanos: Cristiano Rios
